terça-feira, 30 de agosto de 2016

Reviver uma situação


Sábado, numa determinada altura de festividade religiosa.

A seguir ao almoço, aproveitei que tinha de ir a um multibanco, e sai indo antes beber café.

Nisto passa na estrada um carro que buzina imenso. Como nunca ligo a nada disso, continuei mas sempre a ouvir buzinar, até que esse carro dá a volta e abranda rente a mim.

Então era uma antiga colega de escola, que já não morava aqui depois que casou, tinha vindo apenas visitar os pais naquela época e a qual eu já não a via há muitos anos. Parou um pouco o carro, as perguntas habituais de quem não se vê há anos até que eu sugiro irmos a um sítio beber café, coisa que eu até já ía, em vez de estarmos ali em pé na rua. Ela concordou e fomos a um cafezito aqui mesmo na localidade.

Falámos de algumas coisas, inclusive do tempinho que andamos a comer-nos uma à outra. Ela disse que pensar nisso deixava-a com muito vontade mas que não tinha voltado a fazer com outra mulher. Nitidamente a conversa começou a aquecer e ambas percebemos que o café já não era o local para estarmos mas… também não havia local que pudéssemos ir. Ao que ela diz “até parece que não somos daqui e que não conhecemos os cantinhos para estacionar um carro”.

e assim foi, ela levou o carro para um campozito aqui na zona, estacionou, com um sorriso, aproximou-se e beijamo-nos.

Num beijo longo as nossas mãos começam a percorrer os corpos, a explorar e apertando os nossos corpos, apalpando as mamas uma da outra, baixando os nossos tops, ficando com elas de fora e começo a chupa-las, sentindo a respiração dela ficar mais profunda. Lambo-lhe os biquinhos já duros, mordisco-os, belisco-os, esfrego as minhas mamas nas dela enquanto volto a beijá-la.

E, como pretendia que ela não ficasse simplesmente na vontade, levei a minha mão até às calças dela e comecei a desabotoa-las e a minha mão parece que ganhou vontade própria…

Encontrei uma coninha com poucos pelos, já bem molhadinha e um clitóris já saliente a pedir uma boa esfregadela, ao que ela geme quando lhe toco…

Continuámos nos beijos, caricias, a esfregar-lhe o grelinho até que enfio o meu dedo na coninha dela… ela geme ainda mais, arrepia-se e aproveito para lhe meter 2 dedos e vou fodendo-a até lhe enterrar 3 dedos…

Sugiro que ela tire as calças por completo e se sente virada para mim, com as pernas abertas…

Então começo por beijar carinhosamente o seu clitóris, provocando-a, passando a língua apenas suavemente e depois lambo-lhe profundamente a coninha desde o grelinho até à entradinha… meto a língua e lambo-a por dentro… sinto o seu interior quente e húmido…

Volto a enfiar-lhe os dedos, agora 2 e depois 3 duma vez…

E continuo a lamber-lhe o grelinho, chupo-lhe a coninha, enfio os dedos, ela geme cada vez mais e os dedos continuam dentro dela, bem molhada, sentindo a respiração dela cada vez mais acelerada, quase a ficar sem fôlego…

Ela solta um gemido mais forte, sinto o seu clitóris estremecer e palpitar, o seu orgasmo aproxima-se e o seu corpo todo explode num prazer bem sonoro e molhado.

A sorte é que não havia ninguém por perto naquele campozito, senão tinha sido bem ouvido por todos.


E assim, depois de recomposta e satisfeita com o reviver dessa experiência lésbica, a ex-colega de escola deixou-me perto de casa e seguiu para casa dos pais onde o marido a esperava para, quiçá, mais tarde, uma noite de sexo puramente heterossexual.

sábado, 27 de agosto de 2016

Hora(s) de Almoço


Sempre gostei de aproveitar bem as horas de almoço, hábito que mantenho sempre que posso.
Por isso, independentemente da companhia, desde que possa, a minha hora de almoço é sempre bem aproveitada com quem estiver à mão.
Nesse dia, não foi excepção. Até porque tinha acordado cheia de vontade pois, apesar de  aproveitar diariamente, tinha retomado contacto com alguém do passado que me fazia despertar muito a líbido e, até àquele dia, ainda não tínhamos retomado as fantásticas fodas do passado.
Mas daquele dia não ia passar e, perto da bendita hora de almoço, enviei sms com um ultimato: “como é que é? já estou farta de andar a empatar. Por isso ou hoje a hora de almoço é diferente e voltamos ao que éramos ou quando apareceres já está outro a foder-me!”.
Dele só tive esta resposta “estou aí às 13h15”.
Fiquei danada por não ter mais nenhuma resposta mas, ao mesmo tempo, isso fez o tesão aumentar.
Àquela hora, mal tive tempo de abrir a porta e dizer Olá porque ele interrompeu-me dizendo “eu também já não estava a aguentar” e, sem dizer mais nada, avançou sobre mim e deixámo-nos ir até ao sofá.
Já sentia saudades dos seus beijos, das suas mãos no meu corpo, do seu toque mas, acima de tudo, já sentia saudades de ver e sentir como eu o deixava, duro.
Sem perder tempo, com ele sentado no sofá, caí de boca naquele pau a latejar.
Dele só ouvi um suspiro profundo e, se bem o conhecia, era o sinal para não parar o broche que tinha iniciado.
A minha boca deslizava no pau dele. Lambia-lhe a cabecinha, fazia um vai e vem até o engolir todo e aí consegui arrancar dele um gemido acompanhado dum “putinha broxista”, ao que eu olhei para ele, sem parar de mamar, e vi que já o tinha dominado…
Ao que foi um profundo erro de juízo porque a dominada fui eu. sem parar o broche, puxou-me as mãos para trás das costas, ficando eu imobilizada e fazendo-lhe o tal de broche sem ajuda das mãos. Entre garganta funda, muita saliva e sucessivos vai-e-vens, ele veio-se e engoli tudinho, sem desperdiçar uma gotinha.
Com um sorriso de satisfação, ele disse que era a vez dele retribuir, ao que não me fiz rogada.
Levou-me até à mesa, onde fiquei deitada sentindo a língua dele em todos os meus recantinhos… lambia de cima a baixo, mordiscava o meu grelinho, enfiava a língua na minha coninha alternando com os seus dedos.
Mas, quando sentiu que eu estava mesmo quase, parou, disse “não é assim que te vais vir”, virou-me e aí percebi que realmente ele extravasou a energia que andava a acumular e fez, sem aviso prévio, uma investida anal.
Fui clara e violentamente sodomizada mas ele sabia que eu adorava isso.
Senti-me rasgar a cada estocada dele, assim a seco, sei que gemi de dor mas sobretudo de prazer, sei que ele disse várias vezes que já tinha saudades de foder aquele cuzinho mas o que não sei foi o tempo que passou, perdi totalmente a noção do tempo durante aquele anal violento que me fez gritar de prazer e realmente me fez vir num excelente orgasmo.

Depois daquela hora de almoço, muitas horas de almoços se seguiram mas, naquela tarde, até me custava estar sentada ;)

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Café a meio da tarde.



- Olá. Estás em lisboa?
- sim porquê?
- porque estou perto de ti, podiamos combinar algo.
- já tenho coisas combinadas.
- não me digas que não tens tempo para um café.
- o que queres não é só café e não tenho tempo para isso, já está combinado com outra pessoa.
- não sejas assim. Desce e vem beber café comigo.
- já estás aqui?
- sim, desce, bebemos café e ja voltas.
- está bem, um café rápido.
Desci. Já estava à porta do prédio. Quando abri a porta, não me deixou sair e disse para irmos para dentro.
- então não iamos beber café?
- e vamos.
- mas o café é fora do prédio.
- depende do café.
- já disse que isso já está combinado com outra pessoa.
- este café só vai fazer ainda melhor.
Quando dei conta, já estávamos num canto bem escondido e eu encostada à parede. Senti o corpo dele pressionar o meu enquanto as mãos dele já vagueavam por mim.
- pára, não temos tempo para isso.
- parar o quê? Não sabes o que vou fazer.
- sei sim e não temos tempo.
- está sossegada e relaxa.
Com uma mão por baixo do meu top ía sentindo os meus seios serem apertados por ele, acariciados, subindo o soutien para os libertar.
Com a outra mão senti as minhas calças serem desapertadas.
Já nem me lembrava que não tinha muito tempo para o café.
Tentei alcançá-lo para também lhe desapertar as calças mas fui repreendida:
- está quieta.
- mas...
- mas nada, aproveita o café.
Nessa altura percebi que só eu é que ia beber café e então deixei-me levar.
Encostada à parede, senti a mão dele por dentro das minhas calças, alcançando o que ele queria.
- já te conheço o suficiente para saber que já estarias assim.
E com um sorriso indecente, leva a boca até um dos meus seios, suga o mamilo, brinca com ele, enquanto a outra mão já dedilha o meu clitóris.
Deixando-me levar pelo prazer, com ondas de prazer a crescer, senti os dedos dele escorregarem e entrarem em mim. Gemi.
- aqui não podes gemer.
E beijou-me abafando os meus gemidos.
A partir daí foi um crescendo de movimentos dos seus dedos. Primeiro dois, depois três dedos dentro de mim, cada vez mais rápido.
O auge foi quando senti quatro dedos dentro de mim.
Vendo que eu estava quase depois de eu sentir os quatro dedos, passou a alternar e a dedilhar freneticamente o meu clitoris até me fazer vir, o que realmente não demorou quase nada, tendo eu abafado o meu orgasmo na boca dele.
Depois de breves segundos tentando recompor-me, diz ele,
- então o café estava bom?
- não estava mau para aperitivo.
- só é aperitivo porque dizes que não tens tempo.
- depois combinamos com tempo.
- está bem. Vamos lá beber café.
E assim fomos beber mesmo um café.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Aqui o que se faz?

Enquanto andava a decidir se fazia ou não este blog, fiz umas pesquisas na internet e encontrei uma frase que adorei e só não a utilizei porque tem direitos de autor.
"Aqui fode-se"
Podia muito bem ser uma frase minha.
Porque, aqui neste blog, é assim que se vai escrever.
No dia-a-dia social não utilizo esta linguagem mas, no assunto em questão, utilizo sim e sou defensora que se deve tratar os bois pelos nomes.
Existem coisas que só conseguimos que se produza efeitos se utilizarmos determinado tipo de linguagem e o sexo é uma delas.
Cenário: casal em altos amassos, já com pouca roupa, muito calor corporal, clima bastante quente e nisto ela diz "introduz o teu pénis na minha vagina".
Conseguem imaginar isto? Pois eu não consigo!
Ou melhor, consigo imaginar a quebra de tesāo naquele momento.
Agora, naquele momento quente, se a frase for "fode-me", sim consigo imaginar e de certeza que não haveria quebra mas sim aumento de tesão.
Por isso, caros leitores, a linguagem neste blog vai começar a aquecer.

E quem não aguentar estes calores, tem bom remédio, basta não ler:)

Bem-Vindos!

Nem quando era miúda tive um diário mas, com o passar dos anos, venho sentindo a necessidade de compartilhar algumas das peripécias que acontecem no meu dia-a-dia, sobretudo os mais prazerosos.
Serão pequenos episódios engraçados, outros talvez menos engraçados.
Serão fragmentos secretos que esta mulher foi vivendo e que agora os vai revelar aos poucos em pequenos desabafos, memórias, realidades que têm estado dentro do baú secreto e outras que, entretanto, se posso ir vivendo.
Este será um espaço para o Prazer até porque, depois de muito pensar, chego à conclusão que tenho muito bom material e fodas mais do que suficientes para fazer nascer este blog!
Será um blog dinâmico, sem papas nas línguas, com a linguagem que cada assunto merecer e, sem dúvida, será polémico para algumas pessoas.
Irá falar-se de pessoas, de relações, de desejo, de prazer, do corpo, do sexo, enfim de tudo um pouco, embora sempre preservando a identidade dos protagonistas.
Espero que a escrita seja do agrado de todos e aguardo as vossas opiniões e comentários.

E assim se declara aberto o Blog que irá relatar os Prazeres do Dia-a-Dia.
Beijos da Maria dos Prazeres