sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Café a meio da tarde.



- Olá. Estás em lisboa?
- sim porquê?
- porque estou perto de ti, podiamos combinar algo.
- já tenho coisas combinadas.
- não me digas que não tens tempo para um café.
- o que queres não é só café e não tenho tempo para isso, já está combinado com outra pessoa.
- não sejas assim. Desce e vem beber café comigo.
- já estás aqui?
- sim, desce, bebemos café e ja voltas.
- está bem, um café rápido.
Desci. Já estava à porta do prédio. Quando abri a porta, não me deixou sair e disse para irmos para dentro.
- então não iamos beber café?
- e vamos.
- mas o café é fora do prédio.
- depende do café.
- já disse que isso já está combinado com outra pessoa.
- este café só vai fazer ainda melhor.
Quando dei conta, já estávamos num canto bem escondido e eu encostada à parede. Senti o corpo dele pressionar o meu enquanto as mãos dele já vagueavam por mim.
- pára, não temos tempo para isso.
- parar o quê? Não sabes o que vou fazer.
- sei sim e não temos tempo.
- está sossegada e relaxa.
Com uma mão por baixo do meu top ía sentindo os meus seios serem apertados por ele, acariciados, subindo o soutien para os libertar.
Com a outra mão senti as minhas calças serem desapertadas.
Já nem me lembrava que não tinha muito tempo para o café.
Tentei alcançá-lo para também lhe desapertar as calças mas fui repreendida:
- está quieta.
- mas...
- mas nada, aproveita o café.
Nessa altura percebi que só eu é que ia beber café e então deixei-me levar.
Encostada à parede, senti a mão dele por dentro das minhas calças, alcançando o que ele queria.
- já te conheço o suficiente para saber que já estarias assim.
E com um sorriso indecente, leva a boca até um dos meus seios, suga o mamilo, brinca com ele, enquanto a outra mão já dedilha o meu clitóris.
Deixando-me levar pelo prazer, com ondas de prazer a crescer, senti os dedos dele escorregarem e entrarem em mim. Gemi.
- aqui não podes gemer.
E beijou-me abafando os meus gemidos.
A partir daí foi um crescendo de movimentos dos seus dedos. Primeiro dois, depois três dedos dentro de mim, cada vez mais rápido.
O auge foi quando senti quatro dedos dentro de mim.
Vendo que eu estava quase depois de eu sentir os quatro dedos, passou a alternar e a dedilhar freneticamente o meu clitoris até me fazer vir, o que realmente não demorou quase nada, tendo eu abafado o meu orgasmo na boca dele.
Depois de breves segundos tentando recompor-me, diz ele,
- então o café estava bom?
- não estava mau para aperitivo.
- só é aperitivo porque dizes que não tens tempo.
- depois combinamos com tempo.
- está bem. Vamos lá beber café.
E assim fomos beber mesmo um café.

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