Despistada como sou quando ando na rua, senti alguém
tocar-me no ombro.
Parei, olhei, um conhecido que já não vi há muitos anos.
Cumprimentámo-nos, ele disse que me tinha chamado, eu
pedi desculpas explicando que, na rua, não vejo nem oiço ninguém, vou sempre na
lua.
Ficámos um pouco na rua a conversar, aquele discurso
categórico do costume “há quanto tempo” etc e tal.
Ele pergunta se quero ir beber um café, eu digo que
naquele momento não dá, tenho algo para fazer no escritório que, por sinal, já
estava mesmo à porta do prédio.
Ele diz que é pena, que gostava muito de colocar a
conversa em dia.
Eu digo que podemos combinar e pergunto se ainda tem o
meu número porque tenho o mesmo número desde sempre.
Ele diz que sim, ainda tem e que esteve várias vezes para
me ligar.
Eu digo que podia ter ligado à vontade.
Ele responde “simpática como sempre. E sempre com esse ar”
“que ar?”
“de menininha mas…”
“obrigada pelo elogio e esse mas ficou suspenso porquê?”
“porque …(pausa)…é melhor ficar por aqui”
“xi eu continuo a não gostar de coisas a meio, isso
também não mudou em mim”
“mas ficámos com algo a meio”
“verdade. Aí tens razão mas não impede de acabares as
frases”
“acabar a frase para dizer que continuas com ar de
apetecer agarrar e beijar e depois não o fazer?”
“agora que acabaste a frase já te posso responder. E agarrar
e beijar é algo que já o fizeste antes”
“e fazia agora de novo e fazia mais”
“e então?” disse eu enquanto me aproximei mais dele
ficando quase colada a ele.
Sem dizer mais nada, num impulso coloca as mãos em mim,
puxa-me contra ele e o inevitável beijo aconteceu.
“é este o prédio para onde vais’” pergunta ele no fim do
beijo.
“é, porquê?”
“não podemos ir ali à entrada?”
Maliciosamente sorri e percebi, entrámos no prédio, eu à
frente, ele atrás de mim.
Mal a porta de entrada fechou, ele puxa o meu braço,
acabo virada para ele e pergunta “aqui ou no elevador?”
“este prédio tem um sitiozinho melhor mas vamos de
elevador”
Mal entrámos no elevador, os beijos recomeçaram, aqueles
beijos que fazem aumentar a tesão a qualquer pessoa e as mãos a percorrer os
nossos corpos por cima da roupa.
Chegámos ao tal sitiozinho, saímos do elevador,
rapidamente expliquei porque é que aquele sitio dá e não perdemos mais tempo
com conversas, ele só diz que quer fazer o que devia ter feito à anos atrás e,
sem mais conversa, puxei-o para mim, puxei-o já com a minha mão a
desapertar-lhe as calças.
Ele também não se ficou atrás e começa por desapertar as
minhas calças mas vira-me de costas para ele e mete a mão dele dentro da minha
roupa e vai descendo até encontrar a minha coninha já bem molhadinha.
Usa os seus dedinhos e vai esfregando fazendo-me suspirar
baixinho, enquanto empino o meu rabo para sentir melhor aquele volume que já se
sente bem a fazer pressão atrás de mim.
Até que num suspiro sai-me um “fode-me” e, ao ouvido, ele
diz-me “já o devia ter feito à uns anos atrás”.
Sem palavras e continuando de costas para ele, sinto-o procurar
algo nos bolsos e diz “não tenho nenhum”, eu percebi e digo “tenho na minha mala”,
rapidamente fui à mala e tirei da bolsinha um preservativo.
Enquanto ele o colocava, eu desci as minhas calças até
que o sinto novamente bem duro atrás de mim.
Desvia-me o cabelo, beija-me o pescoço e sinto-o a tentar
encaixar-se em mim.
Para facilitar, coloquei-me meio debruçada com os braços
esticados a agarrar a parede do hall das escadas e assim ele consegue encostar
a cabecinha na entrada da minha coninha e, numa só estocada, enfia aquele
caralho todo por mim adentro.
Eu soltei um gemido que rapidamente abafei com uma das
mãos, afinal ali não se podia fazer barulho.
Baixinho oiço-o dizer “foda-se há tanto tempo” e o caralho
dele começa a foder-me em movimentos de vai-e-vem que, rapidamente, passam a
estocadas sem dó na minha coninha, aumentando cada vez mais o ritmo.
Naquele hall de entrada só se ouviam as nossas
respirações alteradas e os sons húmidos daquele caralho a foder-me a cona.
Não demorou muito e a minha coninha anuncia que se vai
vir, eu abafo os meus gemidos com a minha boca contra o meu braço e venho-me
num orgasmo explosivo.
Sem tirar de dentro, ele sente as contracções da minha
coninha, com as mãos agarra com mais força na minha anca, acelera a foda até
que, numa estocada mais forte, enfia bem fundo e sinto o caralho a pulsar
dentro de mim e ele geme abafado contra o meu pescoço.
Recompusémo-nos, fui acompanhá-lo à saída do prédio onde
nos despedimos com a promessa dele de que tínhamos de repetir o que deixámos inacabado
durante anos.
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